Dois gigantes disputam nos quesitos segurança de dados, produtividade e trabalho com equipes e clientes. Como será que eles vão se sair?
De um lado do ringue, está ele. Um protocolo de transferência de arquivos, surgido em 1973. Realiza trocas de dados entre servidor e cliente - nem sempre de forma tão segura. Com um corpinho já desgastado (e mente mais ainda), palmas para FTP - ou File Transfer Protocol.
Ainda que possamos chamá-los de vovô, o FTP ainda é bastante utilizado dentro do desenvolvimento. Confira algumas de suas características:
Do outro lado, ele mesmo. Um software open source e o mais popular sistema de controle de versão do mundo. Com uma imensa comunidade de usuários (que não vivem mais sem ele), que rufem os tambores para o Git.
O Git é um exemplo de controle de versão em um sistema distribuído, permitindo que cada usuário tenha uma cópia total do repositório, ao invés de acessar só uma parte do código. Confira algumas de suas características:
Utiliza SSH (Secure Shell), que permite acesso virtual ao servidor. Toda a troca de dados é criptografada. Também permite uso de chaves individuais sem senha para autenticação.
Não suporta criptografia, ou seja, os dados são transmitidos em texto simples. Ainda que conte com extensões de segurança, elas podem ter problema com firewalls.
Com Git é possível gerar relatórios sobre quais linhas de cada arquivo foram removidas, adicionadas ou alteradas, assim como suas datas de alterações.
Não evita sobrescrição de arquivos, exclusão ou esquecimento de backup. Está bastante suscetível a erros humanos.
Permite "rollback" ultra facilitado e permite automatizar esse processo. Em um único comando no Git é possível restaurar tudo o que foi "perdido".
Permite "rollbacks", mas trata-se de uma tarefa manual e talvez mais trabalhosa do que subir o próprio site. Em muitos casos, apenas solicitando o backup para o provedor.
Parece que temos um vencedor na primeira rodada. Enquanto os juízes contabilizam a pontuação, os oponentes recebem cuidados médicos e conselhos de seus treinadores/criadores. O segundo round vem aí e a disputa não será fácil.
Experimente grátis Tire a prova e teste agora!Além de garantir o acesso a logs e listas de quem fez cada deploy, permite o controle efetivo de tudo o que "vai para o ar". Possui uma "staging area", que permite organização e inclusão de modificações específicas no próximo "commit".
Permite controle de versão, mas só com criação de ambientes internos. Não possui recursos de auditoria, logo, encontrar erros é uma verdadeira dor de cabeça.
É possível trabalhar com conjuntos completos de alterações, em vez de arquivos individuais. Muitas vezes, uma alteração em um arquivo dependerá de uma alteração em outro arquivo. Com o Git, essas mudanças são todas agrupadas em um "commit".
As alterações via FTP (como deploy, por exemplo) são todas feitas na mão, onde o usuário precisa navegar entre pastas no computador e arrastá-las uma a uma para o servidor.
GitHub, BitBucket e Git-Flow, sistemas de controle de versões, que também são espécies de comunidade para divulgação de projetos e fóruns de discussão.
FreeFTP, Smart FTP e FileZilla, todas gerenciadores de FTP, com interface antiquada e alguns tipos de sincronização.
Git está bastante à frente de seu adversário, mas não admite terminar essa disputa antes de competir uma última vez. Será que FTP ainda conseguirá virar o jogo? To be continued...
Experimente grátis Tire a prova e teste agora!Branches, testes automatizados, resolução de problemas pontuais sem precisar republicar toda a aplicação, performance, velocidade de atualização: tudo isso permite que o desenvolvedor e seus clientes ganhem tempo e mais eficiência.
Apesar da facilidade de publicação pelo cliente, alguns pontos preocupam: demora para entregar atualizações, deixar a aplicação fora do ar durante o deploy de milhares de arquivos em locais espalhados e alterar arquivos já em produção.
Além do trabalho automatizado entre equipes, conta com integrações que agilizam ainda mais o deploy. Utilizar branches já é um grande ganho, mas desenhar formatos a partir de ferramentas integradas é ainda melhor.
É possível criar um fluxo de publicação para FTP, mas esses fluxos precisam ser controlados manualmente a partir de uma outra ferramenta.
A luta chega ao fim e não foi nada fácil. FTP bem que tentou, mas não restam mais dúvidas: Git mereceu o título de melhor opção de transferência de arquivos, atualização e publicação de aplicações.
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